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sexta-feira, maio 9, 2025
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O movimento feminino na indústria de logística

A força feminina e a diversidade de gênero impulsionam a criatividade e o crescimento na área industrial ao contar com confiança e acolhimento.

De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, a participação feminina nas fábricas cresceu 14,3% em 20 anos. Na área de logística, a Hyster-Yale do Brasil, uma divisão da Hyster-Yale Materials Handling, Inc. (HYMH)  (HYB) e referência na fabricação de equipamentos de movimentação de materiais, considera a igualdade primordial no dia a dia da fábrica e vê a diversidade de gênero como uma vantagem que beneficia o crescimento da empresa e revela novos talentos.

Atualmente, entre funcionários com vínculo direto e indireto na Hyster-Yale, cerca de 25% do efetivo são mulheres e nos últimos quatro anos houve um aumento de 16,3% nas posições de liderança ocupadas por elas. Ouvir as colaboradoras, que hoje representam 28,6% do corpo de liderança, e criar melhorias é crucial para a Hyster-Yale que inaugurou neste ano a sala de extração de leite, um espaço que permite a retirada e o armazenamento seguro do leite materno no período do trabalho. Além disso a empresa pratica há anos a licença maternidade estendida de 6 meses. O objetivo destas iniciativas é oferecer tranquilidade e conforto às nossas funcionárias que se tornam mães.

Segundo Fernando Rossetto, gerente de Recursos Humanos, a contratação de mulheres na Hyster-Yale é crescente, o que exemplifica a importância e relevância de cada uma delas na evolução da companhia. “Tal importância, não se relaciona apenas aos resultados cada vez mais promissores, mas principalmente, a capacidade de atingir metas à longo prazo de maneira excepcional.”, ressalta Rossetto que compreende claramente a imensa importância que há na valorização e reconhecimento dos talentos e diferenciais que cada mulher traz ao negócio.

Para homenagear suas funcionárias, a empresa preparou uma campanha intitulada “A força que nos move tem nome”, homenageando suas colaboradoras na figura de cinco funcionárias. A ideia é mostrar os benefícios que o potencial feminino pode levar à indústria, tais como:  persistência, organização, olhar cuidadoso, determinação, flexibilidade, entre outros.

Histórias diferentes e um objetivo comum: dar certo

Vanessa Moyses e Giovana Moyses Mani são mãe e filha. A primeira iniciou na companhia em 2020, como Mecânica Montadora, e a segunda, em janeiro deste ano, como Jovem Aprendiz. Vanessa considera um privilégio trabalhar como mecânica e só vê vantagens em uma mulher ocupar este posto, devido à capacidade de planejamento e organização feminina. Sua filha, Giovana, que se formou no Senai, trabalha em um setor de armazenamento e expedição de peças e planeja se formar em robótica. Giovana gosta do dia a dia ágil e dos desafios e diz que percebe uma mudança no setor com cada vez mais mulheres sendo contratadas nesta área.

Camila da Silva Rocha, também formada pelo Senai, está desde 2014 na Hyster-Yale e, atualmente, é Analista de Inventário, posição que alcançou ao concluir uma faculdade de logística. Camila comenta que o caminho trilhado para chegar na posição em que está não foi fácil, inclusive porque se tornou mãe no meio do caminho, porém, ressalta a importância do apoio que teve de seu esposo ao auxiliá-la nos cuidados com a filha e de sua gerência ao incentivar seu desempenho. Para ela é nítido que acolhimento e parceria são motores que impulsionam a carreira de uma mulher.

Na empresa desde 2018, e atualmente na posição de HR Businness Partner, Milena Cavalheiro Moreno diz que se orgulha de trabalhar em um local que as pessoas têm ‘brilho nos olhos’. Moreno chega a se emocionar quando comenta o acolhimento que teve ao voltar de sua licença maternidade e reforça que todos os profissionais de RH devem ter em mente o quanto esse apoio é importante para que a mulher mãe se sinta novamente inserida no ambiente profissional, o que lhe dá mais confiança e tranquilidade.

Patrícia Gomes está desde 2016 na fábrica e, hoje, ocupa a posição de Gerente Regional de Peças. Defende que a mulher deve acreditar em seu potencial, independente se ela está em uma área predominantemente masculina ou feminina. Patrícia diz que sempre se posicionou de forma firme e confiante que acredita que é aí que está o poder feminino: continuar persistindo, sempre.

Jessica Forti é engenheira e ocupa o cargo de Diretora de Vendas da Hyster-Yale. Uma profissional que começou como estagiária em 2004 e sempre buscou a excelência em tudo o que faz. Para ela, acima de tudo vem o respeito pelo profissional. No decorrer de sua carreira deparou com momentos de dúvidas sobre o que deveria ser priorizado em sua vida, já que se tornou mãe por duas vezes, ao mesmo tempo que alcançava posições de liderança. A conclusão da engenheira é que as mulheres devem se cobrar menos e entender que, sim, é possível conciliar vida pessoal com profissional, alcançando um equilíbrio entre ambas.

Jéssica enaltece que o companheirismo masculino, seja em casa ou no trabalho é de extrema importância e que, tanto homens como mulheres podem ter momentos de mais firmeza ou de fragilidade, o que não é, absolutamente, um problema, mas uma condição do ser humano. Pondera ainda que estar em uma empresa que valoriza o talento feminino não tem preço. “Quando confiam no seu potencial e estimulam o seu crescimento, você só pode dar certo, finaliza Forti.

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