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quinta-feira, abril 25, 2024
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Jejum Intermitente

A dieta que já é sucesso nos Estados Unidos e Europa chega ao Brasil!

Por Janaina Moro

 

 

A “dieta do jejum intermitente”, é praticada pelos aficionados pelo corpo enxuto, ganhou fama por meio do best-seller The Fast Diet, do produtor londrino Michael Mosley, a “intermittent fasting”. O produtor teve sua experiência veiculada por um documentário de TV, revelando passo a passo da eliminação de 8,5 Kg em apenas três meses, reduzindo a ingestão calórica em dois dias da semana. Foi por meio de diversas pesquisas que Michael optou pelo jejum e por consequência emagreceu, segundo ele com saúde. Reduziu a sua taxa de gordura corporal de 28% para 20%. A ideia de seu plano alimentar é comer normalmente por cinco dias e ingerir apenas 500 calorias para mulheres e 600 para os homens nos outros dois dias consecutivos.

A analista contábil Elisabeth Araújo resolveu testar os benefícios prometidos pela dieta: “No primeiro dia foi muito difícil para mim, uma fome incontrolável, tontura etc., mas com o tempo, fui me acostumando, hoje em dia eu faço a dieta sempre que exagero e não sinto dificuldade, me sinto mais leve, mais saudável”. Outra pesquisa veio reforçar que jejuar pode ser bené- fico à saúde. Fazer jejum um ou dois dias por semana pode resguardar o cérebro contra doenças degenerativas como o Mal de Parkinson e de Alzheimer. A conclusão foi de uma pesquisa realizada pelo National Institute on Ageing (NIA), em Baltimore, EUA. O melhor é alternar períodos de jejum, em que se ingere praticamente nada, com períodos em que se come normalmente. Intrigados com as baixas taxas de doenças cardiovasculares entre os mórmons, pesquisadores estudaram os exames médicos de 4.629 indivíduos entre 1994 e 2002. Pensava-se que a menor incidência de doenças cardíacas entre esses religiosos devia-se ao fato deles não fumarem, o que realmente ajuda a saúde.

Mas, mesmo depois de ajustar os dados com a variável tabagismo, observou-se que, mesmo assim, os mórmons tinham uma saúde cardiovascular bem melhor do que a média das pessoas. Na segunda parte da pesquisa, 515 pacientes, com idade média de 64 anos, com- pletaram um questionário que fazia perguntas sobre inclinação religiosa, tabagismo, jejuns, consumo de chás, café ou álcool, tempo para descanso e atividades relacionadas à caridade. Nesse grupo, os indivíduos que declararam je-
juar tiveram uma quantidade menor de infartos. Mesmo dentre os indivíduos sem religião, mas que jejuavam, o efeito protetor foi observado.

Apesar da pesquisa não provar de forma definitiva que o jejum melhora a saúde das artérias, ela indica que esta é uma hipótese a ser seriamente considerada. Acontece que a abstenção de alimentos ou bebidas por 24 ho- ras reduz a exposição constante do corpo à glicose. Um dos problemas da síndrome metabólica e do diabetes é que as células beta, produtoras de insulina, ficam insensibilizadas e o jejum permite a sensibilização das mes mas. Outros estudos são ainda necessários a fim de comprovar a tese dos pesquisadores e por isto não se sugere jejum a todos. Há casos até em que o jejum não deve ser praticado, como em pessoas que precisam tomar remédios periodicamente.

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