Tecnologias podem ser implementadas nas empresas para facilitar e personalizar o atendimento ao cliente
*Por Fedor Pak
O desenvolvimento tecnológico constante permite que diversas ferramentas surjam o tempo todo para entregar elementos facilitadores na vida das pessoas, sejam elas majoritariamente vendedoras ou parte da clientela. Para quem comercializa produtos e serviços, por exemplo, algumas tecnologias atuais chamam bastante atenção, como os chatbots. Por definição, em linhas gerais, os chatbots são programas de computador que simulam a conversação de um ser humano ao interagir com outras pessoas. Presentes em sites, aplicativos e demais serviços digitais, os chatbots têm como missão transmitir eficiência por meio de uma comunicação fluida e informativa junto ao seu interlocutor.
Uma das aplicações de chatbot mais utilizadas atualmente pelas empresas reside no atendimento à clientela. Uma pessoa entra em contato com uma companhia para solucionar um problema específico, por exemplo, e então começa a dialogar com um chatbot, que irá encaminhar o cliente para um atendimento especializado ou até mesmo o ajudará diretamente na solução do problema. Existem chatbots mais simples, capazes de responder a comandos fáceis e em linha única, como também há ferramentas com habilidade para aprender por meio da Inteligência Artificial e dar maior personalização ao atendimento.
Uma outra ferramenta que tem um princípio parecido com os chatbots é o ChatGPT, especialmente por ele interagir diretamente com o interlocutor de forma natural e inteligente, características que o tornaram bastante famoso recentemente em todo o mundo. O termo ChatGPT significa Chat Generative Pre-trained Transformer (Transformador Pré-treinado Generativo de Bate-papo, em uma tradução livre para o português). Em outras palavras, o ChatGPT é uma ferramenta de Inteligência Artificial desenvolvida pela empresa OpenAI e especializada em responder aos mais diversos questionamentos das pessoas por meio de informações frequentemente bem embasadas e de forma bastante natural. O ChatGPT é capaz de, entre tantas coisas, escrever músicas, poemas ou resumir trechos complexos de leis.
A principal diferença entre um chatbot e o ChatGPT está na forma como ambos respondem aos questionamentos dos usuários. Enquanto os chatbots dão informações específicas a uma pessoa, dados esses que foram previamente programados pela empresa dona da ferramenta, o ChatGPT utiliza a Inteligência Artificial para entregar ao usuário respostas sobre os mais variados assuntos e complexidades. Ou seja, ele é capaz de reunir uma imensidão de informações disponíveis na internet para gerar uma explicação profunda e embasada sobre diversos temas.
Ambos capazes de automatizar a comunicação e melhorar o atendimento ao usuário, os chatbots e o ChatGPT podem ser utilizados por empresas na hora da conversão de clientes. Enquanto o primeiro tipo de ferramenta pode interagir com o usuário para o agendamento de consultas, é capaz de responder a questionamentos pertinentes ao serviço de sua empresa e pode oferecer suporte técnico a um cliente, o ChatGPT, por sua vez, é capaz de fornecer informações detalhadas à clientela da companhia sobre determinado tema, além de realizar algumas tarefas automatizadas e analisar o comportamento do usuário por meio do machine learning (aprendizado da máquina).
A utilização de chatbots e do ChatGPT no cotidiano de uma empresa dependerá das necessidades que ela tem. Ideais para interações mais previsíveis junto ao cliente, os chatbots podem ser implementados em uma companhia para oferecer serviços diversos aos usuários, ao passo que a ferramenta da OpenAI pode ser adaptada para entregar soluções mais abrangentes, imprevisíveis e tem grande capacidade de aprendizado. Os dois serviços são bastante úteis atualmente e podem ser muito positivos para as empresas, já que agilizam o contato com o cliente e oferecem informações importantes, cada um a seu modo. Ambos são, em síntese, um produto do tempo atual: inovação com foco na solução de problemas e geração de oportunidades.
*Fedor Pak é CEO da Chatfuel, empresa líder na indústria de chatbotsCEO