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sexta-feira, maio 9, 2025
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Próximo da cura ao Coronavirus?

A solução pode estar no antibiótico chamado hidroxicloroquina (HCQ).

Por Janaina Moro

Enquanto muitos países entram em colapso por conta da crise com o coronavírus, vemos profissionais super heróis arriscarem suas vidas diariamente em prol da humanidade. Desde a área da saúde até motoristas, colaboradores de farmácias e supermercados, entre outros.

A situação está crítica e o preço a ser pago pela crise econômica decorrente dessa pandemia ainda é imensurável. Podemos ver que todas as classes sociais vão sofrer, ou já estão sofrendo as consequências dessa mazela. Diariamente as reportagens nos bombardeiam com a realidade: moradores de rua tendo de lavar as mãos em poças de água, como forma encontrada para se prevenir do contágio, moradores de comunidades, sem ter dinheiro para comprar sabonete, principal forma de imunização, diaristas que ganham por dia tendo suas faxinas canceladas, assim como pintores, pedreiros, entre outros ofícios que são remunerados por dia, tendo suas atividades interrompidas e sem dinheiro para arcar com as despesas essenciais. Pequenas e médias empresas sem caixa para passar pelos momentos difíceis e as grandes corporações, a exemplo das empresas áreas passando por uma crise sem precedentes na história.

Até agora (20.03.202) a Itália, epicentro da epidemia, já superou a China em número de mortos, já são 3405 mortes, sendo 427 óbitos em apenas 24 horas, sendo 150 a mais que a China, com 33.713 italianos contaminados. Em meio ao cenário catastrófico cientistas estão trabalhando arduamente, para trazer uma solução à esse problema. E, em meio ao caos, uma boa notícia, nesta semana, uma pesquisa publicada na famosa revista Nature indica que um remédio usado desde os anos 1940 contra a malária pode ser uma arma contra o vírus SARS-Cov-2.

Possível cura

O medicamento é a cloroquina (CQ) – mais especificamente, um derivado dela, a hidroxicloroquina (HCQ), utilizada contra à malária – doença transmitida por mosquito.

Teste in vitro mostraram que ela altera o pH da vesícula das células, tornando-as mais alcalinas. Essa alteração estrutural gera desordem naqueles “espinhos” do coronavírus, que são justamente os receptores utilizados para infectar, não conseguindo assim penetrar, nem se multiplicar, dessa forma morrendo.

Segundo informações sobre a doença que se originou em Wuhan, China, divulgada na revista Superinteressante (ed. Abril) na última segunda (17) outra pesquisa, ainda não publicada, testou os efeitos da cloroquina – desta vez, em pacientes de Covid-19. No estudo, realizado na França, 36 pacientes foram submetidos a doses diárias de Plaquenil, nome da marca do remédio de hidroxicloroquina e que é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para tratar malária, artrite reumatoide e lúpus.

Após seis dias, 100% dos que estavam infectados testaram negativo para Covid-19. Nos EUA, uma pesquisa da Universidade de Stanford testou uma combinação de hidroxicloroquina com azitromicina, um antinflamatório. De acordo com os cientistas, todos os 40 pacientes se livraram do vírus no mesmo intervalo de tempo.

Enquanto isso, há também a corrida por uma vacina contra o coronavírus. Na última terça (18), os EUA fizeram o primeiro teste em humanos.

Será que estamos próximos de acabar com o vírus encontrados em morcegos e pangolins? Na torcida, sempre!

Janaina Moro é jornalista, diretora de comunicação da Agência Conecta e mestre em comunicação de interesse público.

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