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terça-feira, abril 30, 2024
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O mercado de estética no Brasil é o terceiro maior do mundo.

Especialistas apontam o minimalismo como o futuro da harmonização facial.

O mercado de estética no Brasil é o terceiro maior do mundo, e pesquisas apontam que o faturamento na área é em torno de R$ 168 bilhões de reais ao ano, e a harmonização facial é um dos principais procedimentos que tem sido realizado com aumento de 500% em cinco anos no país.

Como esse crescimento, um dos agravantes é a banalização da harmonização, pois como é uma área muito rentável, é um procedimento que está sendo feito por pessoas que não tem a especialização ou qualificação adequada e, inclusive, que nem são da área da saúde. Com isso, tem acontecido cada vez mais complicações, resultados artificiais ou insatisfatórios.

Quando feitos corretamente, esses procedimentos indiscutivelmente aumentam a autoestima e fazem com que o paciente envelheça com mais conforto. “Dentro do futuro da harmonização vai haver uma busca cada vez maior pela naturalidade dos resultados, e essa já é a minha conduta dentro da clínica com os pacientes. A elegância está na naturalidade, nas pessoas não perceberem que foi feito um procedimento de rejuvenescimento”, completa a Dra. Mel Nunes, especialista em harmonização orofacial.

Segundo o Dr. Alan Landecker, cirurgião plástico, uma das coisas importantes no futuro vai ser o refinamento das técnicas de aplicação, devido ao aperfeiçoamento dos estudos de anatomia e o número de bons profissionais que estão se dedicando a isso.

Então, é natural que com o passar do tempo haja o aparecimento de novas técnicas, inclusive, elas podem levar ao aumento das indicações de harmonização para outras áreas do corpo que não são abordadas atualmente. A harmonização, quando bem feita, pode retardar a execução de um procedimento invasivo, como uma cirurgia plástica de face, por exemplo.

“Antigamente, as cirurgias eram feitas aos 45 anos, quando as pessoas procuravam o lifting facial, e atualmente com o uso desses procedimentos não invasivos, a harmonização facial principalmente, a média de idade das pacientes que procuram a cirurgia de face saltou para 55 anos, então isso tem trazido um grande benefício, já que é possível retardar um procedimento cirúrgico”, conta o Dr. Alan Landecker.

A evolução dos materiais usados para preenchimento é o grande destaque no futuro da harmonização, possibilitando cada vez mais longevidade de resultados. “Hoje, a maioria dos produtos duram cerca de um a um ano e meio, e a pessoa tem que refazer, então provavelmente vamos ter produtos com uma duração bem longa e maiores intervalos para reaplicação”, ressalta a Dra. Mel Nunes.

O mercado prevê materiais cada vez mais biocompatíveis e seguros, com menor chance de dar alergia, em termos de qualidade, produtos que vão gerar um rejuvenescimento melhor, através de uma produção de colágenos e elastina, que melhoram demais a flacidez. Com a expansão da área, também estimam ser mais acessível às pessoas.

O futuro da área de rejuvenescimento e estética é muito promissor, mas os especialistas alertam para as pessoas não escolherem os profissionais pelo preço baixo, mas sim pela qualidade. Sempre priorizar quem é qualificado para o procedimento e que estimulem resultados naturais e seguros.

Fonte:

Dra. Melani Nunes, dentista e especialista em harmonização facial. Instagram: dra.melaninunes / @clinicamelnunes

Dr. Alan Landecker – CRM87043, Cirurgião Plástico, Especialista em Rinoplastia, Membro Titular da SBCP/ISAPS & Rhinoplasty Society

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