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sexta-feira, maio 3, 2024
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Viajar para o exterior com bichinhos de estimação: confira dicas

Atualmente, no Brasil, existe uma quantidade gigantesca de animais de estimação, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (ABINPET), que chegou a contabilizar cerca de 22 milhões de gatos e 52 milhões de cães, no último censo do IBGE. Além de nutrir carinho e amor por eles e até considerá-los como parte da família, as pessoas costumam gastar bastante dinheiro com alimentação, cuidados veterinários e acessórios: no ano passado, ainda segundo a ABINPET, os gastos chegaram a R$ 20,3 bilhões.

Além de levar seus bichinhos para qualquer lugar – desde que sejam bem aceitos, claro, e por isso há hoje em dia muita preocupação em encontrar locais que sejam pet friendly –, muitas pessoas também costumam levá-los em viagens, tanto nacionais como internacionais. Mas, para viagens ao exterior, é necessário que uma série de medidas e cuidados sejam observados, segundo Daniel Ickowicz, especialista no segmento imobiliário e morador nos EUA há mais de 30 anos.

Legislação, vacinas e prevenção de doenças

Cada país tem suas regras específicas. Nos Estados Unidos, por exemplo, não é obrigatório o teste de sorologia, que verifica a existência de anticorpos e imunidade do cão à raiva, mas, ainda assim, o processo deve começar com pelo menos 30 dias antes da viagem. Nos países que exigem a sorologia, o certo é começar com 120 dias de antecedência. Vale lembrar que qualquer animal que vá viajar deve ser vermifugado e fazer uso de preventivos para parasitas, como pulgas.

Outra medida burocrática que todo país exige, além da vacina anti-rábica, é que o animal tenha o Certificado Veterinário Internacional (CVI), um documento autorizado pelo Ministério da Agricultura que permite sua viagem internacional.

Restrição de peso, idade e raça

A legislação não permite que animais de até quatro meses de idade viajem para o exterior, porque ainda não têm o tempo de vida necessário para tomar todas as vacinas exigidas. Algumas raças, como Pitbull e Fila Brasileiro, não são permitidas em diversos países, por serem consideradas agressivas. A dica, então, é verificar se o país de destino tem essa restrição.

Outras raças que merecem atenção são as com nariz chato (braquicéfalos), como Bulldogs, Pug, Boston Terrier e Lhasa Apso, além do gato Persa, que não podem viajar no compartimento de cargas do avião devido ao problema respiratório que esse ambiente pode causar. Nesse caso, algumas companhias aéreas permitem que os animais fiquem na cabine, junto de seu tutor.

Lugares onde seu pet é bem-vindo

Por ser uma tendência mundial, diversos estabelecimentos estão se adaptando à presença de bichinhos levados por seus donos, como bares, lojas e restaurantes. Vale a pena conhecer esses ambientes, para que o dono e o pet tenham as melhores experiências no exterior.

Seja qual for o ambiente, o importante é respeitar as leis e regulamentos para que todos tenham bons momentos, com conforto e respeito. Lembramos também que cães-guia devem ser aceitos em todos os lugares, inclusive fora do país. Mesmo para essa categoria, no entanto, todos os cuidados e medidas mencionados devem ser considerados da mesma forma.

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